O Ministro das Finanças português comunicou ontem que o défice orçamental será superior a 8% no exercício de 2009. Se a leveza com que um número desta magnitude é comunicado é preocupante, mais o é a noção da eficácia mínima da alavancagem do endividamento público - este 'fosso' orçamental, que deveria ser um acelerador do crescimento português em tempo de crise, mais não fez do que manter o decréscimo da economia portuguesa ao mesmo nível da performance de parceiros da União Europeia bem mais saudáveis. Isto, perante um autêntico 'monstro' de endividamento do Estado português que, não ignoremos, terá que ser pago no futuro (ainda na nossa geração, ou na dos nossos filhos).
O FMI e a EU têm sido muito claros no caminho que Portugal deve seguir com vista ao controlo da sua situação financeira, e ao caminho para a retoma económica - no entanto, os seus conselhos (que face à nossa situação deveriam realmente ser considerados mandatórios) têm sido continuamente ignorados, e mascarados com pequenos fait-divers.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1412279
Posts
No comments:
Post a Comment