Thursday, 6 May 2010

On unproductive investment

One of the biggest problems with unproductive publicinvestment (the one that doesn't pays for itself according to market rates evolution) is that, for a short while, generates growth and employment. It is an easy fix. It seems good.

But then, the real price comes up. The value it hads to the economy is shorter than if the investment would have been made in other longer-term projects. But, with a 4 years political cycle, that is not an issue for the decisors today...

The word of a master

Stieglitz on the Euro crisis. A reflection in The Guardian.

http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/may/05/reform-euro-or-bin-it-greece-germany

Friday, 30 April 2010

Spain already reacted

Spain gave today a very strong signal to the market - cutting the number of state-owned companies and highly-placed ministerial roles.
Portugal should have done the same in January...

http://economia.publico.pt/Noticia/espanha-corta-um-terco-das-empresas-publicas-e-32-altos-cargos-para-poupar-gastos_1434832

Tuesday, 27 April 2010

A quick outlook on Portugal - by The Economist

Very interesting reading. And an amazing and self-explaining chart.

See it here:

http://www.economist.com/world/europe/displaystory.cfm?story_id=15959527

Saturday, 24 April 2010

Mario Crespo - Lets pretend... (Portuguese)

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.


Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das “melhores posições no Mundo” para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o “Magalhães” é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que “quem se mete com o PS leva”. Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de “malhar na Direita” (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por “onde é que eu ia começar” a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a “falta de liberdade”. E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.”

Friday, 23 April 2010

Fighting tax evasion - 2 tactics from South America

1) In Argentina, tax autorithies rebate the taxpayer on your debit card expenses. That way, it reduces the opportunity of tax evasion from businesses (especially restaurants, apparel stores,...)

2) In Brazil, when you ask for an invoice (nota fiscal) in a restaurant / shop / ..., that is directly issued by the central taxes autorithy (yes, the service owner needs to log to a governmental portal that will then issue the invoice). Taxpayers are sweetned to ask for invoices, as there is a lottery associated, that (if you win) will give you millions of reais as a prize.

I am not sure if these tactics are working... but they are really different from what I am used to!

Monday, 19 April 2010

It is the euro that is at stake

Europe needs to act swiftly and at one-voice to defend one of its greatest assets. A common currency eases out risks and costs, but is something very hard to achieve for a number of countries - it implies coordination and quickness, in order to develop institucionalised mechanisms that for strong responses in a tough and competitive environment. It is the lack of those mechanisms (being it controls - like not allowing the countries to have huge Governmental Budget deficits - or swift currency solidarity ones) that is endangering the Euro. One-voice and quickness are absolutely essentials.


And let me tell you. Stiglitz (and there is a reason for me to really like him) is absolutely right.- Europe was swift on acting on the financial bank crisis. It was coordinated. Then, why is it allowing such an attack on Greece? "You can't throw a blank check to save the banks and then try to cash in your family" is a great sentence.


Portugal, on the other hand should embrace itself and getting ready. We are next on the list. And the European Union must know that if a second country in the Eurozone falls, the Euro might be doomed...


http://economia.publico.pt/Noticia/joseph-stiglitz-poe-a-hipotese-de-portugal-ou-espanha-falirem_1432928